sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

PÁGINA 2


UM MUNDO DE POSSIBILIDADES
Atitude de Vida


O que difere a juventude de hoje da do passado? Inicialmente, pensamos nas novas tecnologias. Sim, elas também são um diferencial na vida contemporânea e simbolizam algo a mais, pois representam as diferentes vertentes que o mundo apresenta a essa geração. Ficou mais fácil ir e vir, escrever e deletar, se mostrar através de perfis virtuais, e se esconder também, bem como pesquisar como fazer o certo e o errado. Mas não foi só isso que mudou: a ideia de família já não segue o mesmo padrão de antes, pois os pais não conseguem mais ser exemplo e referência. Uns porque não sobra tempo; outros porque nem em casa estão. Nesse caso, o mundo passa a ser a escola da juventude. E o mundo lá fora não quer mais saber de Deus.
Em meio a tantas possibilidades e influências, como encontrar Deus? Apesar da pluralidade que vivemos hoje, ainda há esperança quando falamos da relação dos jovens com Deus. Não é à toa que podemos perceber grandes movimentos da juventude nesse sentido, como a Jornada Mundial da Juventude e tantos outros grupos que, mesmo com pequena quantidade de pessoas, se propõem a fazer o bem e a levar a palavra de Deus adiante.
O jovem busca, por meio da Igreja, reconstruir esse alicerce que lhe foi arrancado ao passar dos anos. Jesus é o grande alicerce, o qual sustenta a família e os valores indissolúveis, como justiça, fé e esperança. Através d’Ele e do Evangelho, é possível discernir sobre o real propósito de vida e como proceder no mundo de hoje. Através da caminhada com Jesus é que vem a realização como pessoa.

ANO DA FÉ

“A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se veem” (Hb 11, 1), ensina São Paulo em sua carta aos Hebreus. Mas, e como falar sobre isso ao homem contemporâneo, que vive imerso em uma avalanche informacional, bombardeado por produtos táteis, sensíveis e altamente palatáveis a sua fome insaciável por consumir, consumir e consumir?
Quem sabe mais do que em qualquer outra fase da humanidade, a Igreja é cada vez mais altamente interpelada a buscar respostas ao seu modus operandi da evangelização. Afinal de contas, anunciar a Boa-Nova diz respeito à sua própria essência, enquanto instituição fundada pelo próprio Cristo para perpetuar, ao longo do tempo, sua presença e missão na terra.
Indagar-se sobre evangelização (e as maneiras de se concretizá-la) e fé (e as maneiras de vivê-la) é uma tarefa exigente, que exige se desnudar de velhos e arraigados pré-conceitos e esquemas concebidos a partir de uma esfera puramente doutrinal, mas que não desce ao chão daquilo que é humano e diz respeito ao mundo de hoje.
Oxalá o Ano da Fé possa se concretizar como um período de grandes graças para todos nós, que fazemos parte da Igreja. Que possamos renovar nosso assentimento não apenas aos aspectos puramente doutrinais ou dogmáticos da Revelação cristã, mas nos inquietemos em colocar no primeiro plano um renovado encontro pessoal com Cristo.
Em tempos de nova evangelização, faz-se cada vez mais necessário que a palavra “fé” esteja de acordo com a regência do amor, com a concordância de se saber olhado por um Deus que cuida de nós e ricamente em sintonia com o adentrar no coração do Senhor.
Edison Higino

 FESTA DO PADROEIRO

A Comissão Organizadora dos Festejos, os padres e Irmãos Betharramitas, o BIPSS e a comunidade São Sebastião, convidam para os Festejos em honra ao Padroeiro de nossa Paróquia, São Sebastião, com a seguinte programação:

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