segunda-feira, 10 de agosto de 2015

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AGOSTO

Assunção.
Maria: Redimida pela graça de Deus

A atitude da Igreja em relação a Maria é sempre sóbria, uma vez que seu núcleo e fundamento centram-se na pessoa de Jesus. Sob essa ótica, compreendemos que nos dogmas marianos emerge em todo seu esplendor a insubstituível ação redentora de Cristo. Só Ele salva porque Ele está, com o Pai e o Espírito Santo, na mesma condição de divindade! 
A assunção de Maria tem de ser compreendida na perspectiva da redenção. Ao se abrir à ação da graça divina, ela gera Jesus em sua humanidade e torna-se a primeira beneficiária da ação redentora do Filho de Deus. Quando afirma que Maria foi elevada em corpo e alma ao céu, no dogma da Assunção, a Igreja reconhece a grandeza da bondade de Deus, que recupera a humanidade do pecado, para torná-la herdeira da graça. Dessa forma, Maria é o ícone da humanidade redimida, por mérito e ação de Cristo, que em sua total abertura a Deus proclama a vitória da vida e da justiça.
Porém o divino, ao se fazer humano em Jesus, recupera nossa abertura em relação a Deus, que conduz a humanidade à vida, ao mesmo tempo em que revela a maturidade do humano, criado para o bem e ensina-nos a reconhecer a realeza de Deus.

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