quinta-feira, 11 de abril de 2013

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Como diz uma bela música de padre Zezinho: “São muitos os convidados. Quase ninguém tem tempo”. Jovem, tenha coragem. A decisão é tua! Permita que o Senhor se mostre e guie teus passos.

51ª Assembleia Geral: Bispos concedem primeira coletiva

Na quarta-feira (10/04), aconteceu a primeira entrevista coletiva da 51ª Assembleia Geral dos Bispos, realizada em Aparecida (SP). o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom Joaquim Mol, deu um panorama geral da assembleia.Para dom Joaquim, o Papa Francisco trouxe um ar novo, indicando uma necessidade de renovação profunda da Igreja. “São vários aspectos, inclusive o de deixar talvez o que aparentemente é muito importante para buscar o essencial: a aproximação das pessoas e o anúncio inequívoco de Jesus Cristo como centro da vida de cada um”, afirmou. O bispo disse ainda que a Igreja nunca pode esquecer da preferência pelos pobres. “Não é a escolha de uns contra os outros, é a escolha de uns em favor de todos. De modo que todos possam seguir o mesmo caminho, da vida simples, pois é isso que conduz para o Pai”, explicou.Reitor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, dom Joaquim revelou que fez um convite ao Papa para encerrar o Congresso Mundial de Universidades Católicas, que acontece em julho, em Belo Horizonte (MG). “A ideia do convite não é fazer outra jornada, mas ter a presença e a palavra do Papa para cerca de 3 mil pessoas de universidades de todo o mundo”, explicou.Destacando o tema central, o bispo ressaltou a importância da comunidade como força de renovação. “Antes de ser um espaço físico, geográfico, a Igreja é comunidade de discípulos de Jesus. Se a comunidade for viva, não há como a paróquia não corresponder com um processo constante de renovação”, concluiu.
Dom Joaquim, falou ainda que a imprensa é parceira da Igreja no anúncio da boa notícia de Jesus. Ele lembrou que os bispos devem estudar o Diretório da Comunicação da Igreja do Brasil. “Esse documento vai abrir perspectivas e sobretudo nos estimular a lidar com essas importantíssimas ferramentas”, explicou.

QUANDO A HORA SE FAZ

O mundo é grande, o sol nasceu para todos. Existem potenciais e limitações. No entanto, enquanto alguns deslancham, outros permanecem estagnados. Algo parece separar a humanidade a partir das chances que a vida oferece.O estigma do oportunista está associado ao egoísmo. É bem verdade que aproveitar as oportunidades pode ser a desculpa para o egoísta se realizar. Mas saber buscar e validá-las não corresponde a uma distorção de personalidade. Na natureza, sobrevivem os mais adaptáveis. E muito disso passa pela capacidade de enxergar saídas antes dos demais.A falta de oportunidades é a queixa habitual para validar a inércia. No fundo, todos querem uma vida suave, com prazer e boas histórias. No entanto, só com dedicação e entrega que pode-se determinar o destino. A perspicácia, invejada pelos ditos ingênuos, é um exercício de exposição ao risco – desenvolve-se quando praticada.Se a providência não vem, questione o olhar sobre os propósitos. É provável que a falta de sentido seja o enguiço: quando se está esvaziado, qualquer saída parece insuficiente ou inatingível. É preciso deliberar sobre a vida, do pequeno para o grande, para que a realidade se transforme. Os efeitos desse esforço costumam ser rápidos e gratificantes.

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