segunda-feira, 4 de maio de 2015

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“mothering day”.
Mãe é a mulher que gera e dá à luz um filho, mas também pode ser aquela que cria um ente querido como se fosse sua geradora, dando-lhe carinho e proteção.
As mães merecem respeito e muito amor de seus filhos, pois fazem tudo para agradá-los, sofrem com seus sofrimentos e querem que estes estejam sempre bem.
Com o passar dos anos, o dia das mães aqueceu o comércio de todo o mundo, pois os filhos sempre compram presentes para agradá-las e para agradecer toda forma de carinho e dedicação que recebem ao longo da vida.
Nas diferentes localidades do mundo, a comemoração é feita em dias diferentes. Na Noruega é comemorada no segundo domingo de fevereiro; na África do Sul e Portugal, no primeiro domingo de maio; na Suécia, no quarto domingo de maio; no México é uma data fixa, dia 10 de maio. Na Tailândia, no dia 12 de agosto, em comemoração ao aniversário da rainha Mom Rajawongse Sirikit. Em Israel não existe um dia próprio para as mães, mas sim um dia para a família. No Brasil, assim como nos Estados Unidos, Japão, Turquia e Itália, a data é comemorada no segundo domingo de maio. Aqui, a data foi instituída pela associação cristã de moços, em maio de 1918, sendo oficializada pelo presidente Getúlio Vargas, no ano de 1932.

VATICANO DÁ SINAL VERDE PARA BEATIFICAÇÃO DE 
DOM HELDER CÂMARA

A arquidiocese de Olinda e Recife (PE) está em festa. Afinal, dom Helder Câmara, um de seus personagens mais ilustres, que comandou a cúria arquidiocesana por 23 anos, está prestes a iniciar um caminho para ser elevado à glória dos altares. 
O processo de beatificação do religioso será aberto no próximo dia 3 de maio, em cerimônia que está sendo preparada pela Cúria e que deverá contar com a presença de grande parte do clero brasileiro. Tido como um dos religiosos mais influentes do Brasil no século XX, dom Helder Câmara teve como marca a luta pela paz e por justiça social, tendo sido indicado quatro vezes ao Prêmio Nobel da Paz. Foi também um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). 
Símbolo da luta pelos direitos humanos, dom Helder Câmara tornou-se referência internacional na atuação em favor dos mais necessitados. No período ditatorial, sofreu duras retaliações e perseguições dos militares por suas posturas na luta pela liberdade dos homens e da Igreja. Pelos seus feitos, recebeu mais de 600 condecorações e homenagens dentro e fora do Brasil. Ainda jovem, aos 22 anos, ordenou-se padre. Cinco anos mais tarde, Helder Câmara seguiu rumo ao Rio de Janeiro (RJ), onde teve a incumbência de instalar o Secretariado Nacional da Ação Católica Brasileira – a precursora da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
“Ele era um homem pequenino, magrinho, mas quando falava ele crescia”, recorda dom Fernando Saburido Arcebispo de Olinda e Recife. Entre suas expressões marcantes está o fato de falar a linguagem do povo, atendendo não somente as pessoas intelectuais, mas também as pessoas humildes. 
Em dezembro de 1950, apresentou o projeto da CNBB ao então integrante da secretaria de estado do Vaticano, monsenhor Giovanni Battista Montini, que seria eleito Papa Paulo VI. Em menos de três meses, após a eleição do Pontífice, foi fundada a CNBB.Pelos seus gestos, ficou conhecido como “dom da Paz”. Em 1970, foi indicado ao o Prêmio Nobel da Paz, mas, o governo brasileiro promoveu uma campanha internacional para derrubar a indicação, já que ele denunciava a prática de tortura a presos políticos no país. No mesmo ano, a imprensa foi proibida de mencionar o nome do arcebispo.

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